quarta-feira, 14 de novembro de 2012

RESENHA: O Vendedor de Sonhos: O Chamado - Augusto Cury




"Eu era normal e, como muitos normais, minha loucura era oculta, disfarçada; precisava ser espontâneo. Soltei-me.
O mestre havia enfatizado que o coração não reclama motivos para pulsar. O maior sentido para continuar vivo é estar vivo, é a insondável existência."

Este livro ganhei de presente ano passado. Confesso que ele estava guardado este tempo todo na minha estante. Não tive muito interesse para ler. Sempre aparecia um outro com uma capa mais interessante e eu acabava mergulhando na história. Mas está semana quando estava procurando algo, me deparei com O vendedor de sonhos. Pensei comigo: Porque não ler este livro? Então comecei minha leitura.

Gostei muito. Deveria ter lido ele antes. Mas um dia ouvi dizer a seguinte frase: Não somos nós que escolhemos o livro, é o livro que nos escolhe! Então tudo tem sua hora, seu tempo... 

Mas vamos ao livro em si... 

Começa contando a história de um intelectual, professor graduado que estava a ponto de cometer suicídio em um edifício, onde ninguém conseguia tirar dele essa vontade. Mas eis que aparece do nada um homem, aparentemente um caminhante malvestido que após muito dialogar, faz ao professor uma proposta: 

" - Venha e siga-me, e eu o farei um vendedor de sonhos." 

Então resolvi segui-lo. Eu, o narrador desta história, sou Júlio César, o primeiro dos discípulos desse homem extraordinário e inquietante... Ele se tornou meu mestre... Fui o primeiro que arriscou seguir uma jornada sem destino, sem agenda, completamente imprevisível. Loucura? Talvez, mas não menos do que aquela que vivi..."

E assim Júlio César narra o livro contando a surpreendente história de um homem de identidade desconhecida. Ninguém sabe sua origem, seu nome. Ele chama pessoas incomuns para, juntos, libertar a mente dos caminhantes, vender sonhos. Estimular as pessoas a terem sede e fome de mudanças, pois somente elas seriam responsáveis por suas transformações. 

"...Descobri que mesmo pessoas como eu, que sempre defenderam os direitos humanos, são grosseiramente preconceituosos em algumas áreas, ainda que essa barbárie se manifeste sutilmente, num sorriso disfarçado ou numa silenciosa reação de indiferença. Somos piores que os vampiros. Matamos sem extrair o sangue... A discriminação demora horas para ser construída, mas séculos para ser destruída..." 

Com certeza é um livro que faz pensar, analisar e até mudar certos "padrões" que achamos estar corretos. Procurar ver o mundo com outros olhos. Enxergar nas pessoas algo além das aparências. Ser mais tolerante, menos estressado... 

Acho que vale a pena a leitura. 



5 comentários:

  1. Ganhei esse livro estou louca para começar a ler!!

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  2. "O maior sentido para continuar vivo é estar vivo, é a insondável existência."
    Nossa, realmente esta frase me fez adicionar esse livro na minha próxima leitura, parece ser um livro muito lindo! Com varias mensagens para fazer pensar melhor sobre a vida, sobre todos os nossos sentimentos, eu adoro livros assim!

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  3. Que estória linda de resgate de valores e sentido da vida.

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  4. Lá vai eu mais uma vez digitar tudo o que havia digitado por motivos de: acabei saindo da página sem querer.

    Em 2012 eu tive uma grade oportunidade de conhecer esse livro e o autor.
    Lembro que meu colega de classe falou muito bem e me indicou para que eu conhecesse também.
    Infelizmente eu não dei créditos pra isso e segui em frente lendo outras coisas.
    Um pena.
    Agora em 2016, mais um colega me indica e estou disposta a conhecer essa obra. As primeiras impressões que tive até agora são:
    1) Ótima escrita do Augusto Cury, leitura "leve" que eu desejo me espelhar nisso;
    2) Leitura capaz de aprimorar o senso crítico, repensar os hábitos e valores dessa sociedade "moderna";

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